terça-feira, 19 de maio de 2009

Penitência versus pompa: um histórico sobre a procissão do triunfo na sociedade recifense colonial

Resumo:

As festas religiosas eram o grande espaço de socialização no período colonial brasileiro. Configuravam-se numa oportunidade não só para as senhoras que queriam colocar o assunto alheiro em dia, como também o local de encontro e troca de bilhetes amorosos dos amantes e apaixonados. Dentro da realidade colonial pernambucana, a Ordem Terceira do Carmo surgiu como uma instituição que representava o poder dominante, tornando-se importante para a elite local como um espaço de socialização entre os seus e de um relacionamento mais íntimo com a Igreja, grande detentora do poder temporal e espiritual na época. Também foi importante para a sociedade local, por oferecer oportunidades tanto para a prática da fé, quanto para a socialização, seja por meio das missas e orações, seja na realização de festas e procissões. Dentre os eventos religiosos organizados pela Ordem Terceira do Carmo, não só em Pernambuco, mas em outras partes do Brasil colonial, encontra-se a Procissão do Triunfo, realizada dentro do período Quaresmal e em alguns lugares de exclusividade da Ordem Terceira Carmelita. O objetivo deste trabalho é através de uma visita aos arquivos religiosos da Ordem Terceira do Carmo de Recife e à bibliografia existente sobre o tema, trazer ao conhecimento de todos a importância deste evento carmelita dentro da vida da Ordem terceira e principalmente do cotidiano colonial pernambucano.


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