quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Cerca de 40 sítios arqueológicos são descobertos no Rio

Cerca de 40 sítios arqueológicos são descobertos no Rio
Publicado no JC On Line em 05.01.2011, às 15h30

As obras do Arco Rodoviário Metropolitano do Rio de Janeiro permitiram a descoberta de cerca de 40 sítios arqueológicos na Baixada Fluminense. As descobertas, feitas pelo Instituto de Arqueologia Brasileira (IAB), vão desde um sambaqui (acúmulo de material orgânico e calcário) de 6 mil anos de idade até as ruínas de uma antiga fazenda, passando por uma aldeia indígena de 2 mil anos e um porto centenário no Rio Iguaçu.

Segundo a arqueóloga Jandira Neto, a abertura do terreno para a construção de 72 quilômetros da rodovia permitiu encontrar os sítios. Dos 40 locais de interesse histórico identificados, 34 estão localizados sob o traçado da estrada. Entre eles, 22 já foram resgatados pelo instituto e outros 12 ainda devem ser recuperados até o final do ano.

Os objetos desses 34 sítios ficarão sob a guarda do IAB. Pelo menos mais seis sítios arqueológicos não serão afetados pela obra e poderão ser preservados no próprio local.

Entre os objetos encontrados estão centenas de cachimbos antigos, uma urna funerária indígena e cerâmica do período colonial, além dos restos de um antigo porto no Rio Iguaçu, que Jandira Neto acredita se tratar do Porto do Barriga, que tem cerca de 300 anos de idade e que ainda não tinha sido encontrado.

“Esses sítios representam a ocupação da Baixada Fluminense desde o período pré-histórico. Qual é a importância disso tudo? É a gente ter a oportunidade de conhecer a pré-história e a história dos povos que ocuparam essa região. Região essa que nunca teve recursos para se fazer esse tipo de pesquisa”, disse a arqueóloga.

O estudo dos sítios arqueológicos, no entanto, tem provocado transtornos ao andamento das obras do trecho, que liga o Porto de Itaguaí ao Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, em Itaboraí, por meio da Baixada, e que recebe recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

A rodovia, que custa R$ 965 milhões, deveria ter sido inaugurada no mês passado. Mas os achados arqueológicos e a descoberta de um anfíbio raro, que só se reproduz próximo ao traçado da rodovia, atrasaram o projeto em, pelo menos, um ano. Segundo a Secretaria Estadual de Obras do Rio de Janeiro, a rodovia só deve ser inaugurada em dezembro deste ano.

Fonte: Agência Brasil

Já vimos muitos casos em que as obras de infra estruturas trazem interessantes descobertas para a história. Um exemplo disso foram as obras da Hidrelétrica de Xingó em SE.  Antes da feitura da barragem foi coletado material pré-histórico encontrado na área a ser inundada. Talvez muita coisa tenha se perdido por não haver tempo para coleta, mas o material coletado transformou-se em um ótimo museu sobre o assunto. 

E nesse caso do Rio, não seria interessante dá-se tempo para a coletagem. Por que muitos ainda veem esse trabalho como "atraso" de cronograma?

domingo, 2 de janeiro de 2011

2011 com novidades (espero!)

Olá a todos

2011 chegou e eu planejo muitas novidades para o blog. Grande parte delas devem vir da pós-graduação em Gestão de Documentos que pretendo iniciar esse ano. Acho que finalmente vou começar a falar um pouco em Arquivologia.

Por hora, gostaria de apresentar a vocês três blogs amigos que também tem muita história: O História Pensante, que traz artigos diversos sobre história e historiografia; o Blog da Anabela Jardim, onde ela fala bastante de sua Minas Gerais;  o Presidente Epitácio Antigo e atual, que também fala sobre história local. e o História, Memória e Patrimônio, que além de assuntos gerais traz vários artigos de alunos da UFS (Universidade Federal de Sergipe). Visitem e divirtam-se.

Até mais!
 
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